Nosso querido Milton Nascimento completa mais um ano de vida e uma história repleta de sucesso e boas canções!
Conheça um pouco da história do cantor e compositor.
Milton nasceu em uma favela do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Filho da empregada doméstica Maria do Carmo do Nascimento, que fora abandonada grávida por seu primeiro namorado. Maria do Carmo registrou o filho como mãe solteira. Mesmo muito pobre, tentou criar Milton, com ajuda de sua mãe, viúva, também empregada doméstica, mas, ainda muito jovem, entrou em depressão, e morreu de tuberculose antes de Milton completar dois anos. Milton ficou entregue aos cuidados da avó.
Uma das duas filhas do casal para o qual sua avó trabalhava, a professora de música Lília Silva Campos, era recém-casada e não estava conseguindo engravidar. Imediatamente, Lília apegou-se a Milton e propôs adotá-lo. A avó concordou, desde que o trouxessem para ela vê-lo algumas vezes e não tirassem o nome da sua mãe do registro. O casal concordou e Milton foi então adotado por Lília e seu marido Josino Campos, dono de uma estação de rádio. A família mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais. Por alguns anos ele foi filho único. Mesmo fazendo tratamento, Lília não engravidava. O casal, então, passou a visitar orfanatos e adotou um menino e, poucos anos depois, uma menina. O casal só teve uma filha biológica, alguns anos depois. Milton sempre soube ser adotado, assim como seus irmãos.
Foi apelidado de “Bituca” ainda criança, por fazer um bico quando estava contrariado, numa referência aos índios botocudos. Milton começou a gostar de música por influência da mãe, que havia estudado com Villa Lobos. Aos quatro anos, ganhou uma sanfona de dois baixos, e desde cedo explorou sua voz. Aos 13 anos, era crooner do conjunto Continental de Duilio Tiso Cougo, grupo musical de baile de Três Pontas.[3]
Milton casou-se no cartório e na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, em 1968, com uma estudante chamada Lurdeca. O casal foi viver em Copacabana, porém o matrimônio durou apenas um mês. Após dois meses separados, veio a anulação do casamento, voltando ao estado civil de solteiro. Teve depois diversas namoradas, uma delas, chamada Kárita, uma socialite paulistana muito rica, que foi sua namorada por mais de cinco anos. Optando por investir seu tempo e dedicação em sua carreira artística, não quis casar e nem ter filhos, apenas mantendo relacionamentos casuais. Morando sozinho e longe da família, Milton, então, decidiu ser pai, e então adotou Augusto, que é seu único filho, que nasceu em 4 de junho de 1992. Milton o conheceu quando o mesmo tinha 13 anos, em 2005, em Juiz de Fora, cidade natal do rapaz. Apesar do menino ter família, Milton apegou-se a ele como um pai, e passou a ajudar financeiramente a família do garoto. Após perguntar se ele queria ser seu filho, Augusto aceitou, e foi morar com Milton no Rio, passando os finais de semana com a família em Minas. Quando o rapaz completou 26 anos, em 2018, foi oficialmente adotado, passando a assinar Augusto Kesrouani do Nascimento, com permissão da família biológica. Em entrevistas, Milton revelou que seu filho foi o maior presente que recebeu.[4]
Durante sua juventude, Milton viveu em diversas cidades do país na casa de amigos compositores, em busca de uma chance profissional. Fez muitas amizades com pessoas que hoje são famosas e que começaram junto com ele, cantando em bares e vivendo de gorjetas. Antes de se aventurar na música, Milton era escriturário em um escritório de Belo Horizonte, e foi convencido pelos amigos de infância a largar tudo por seu sonho de cantar. Junto deles, escrevera diversas letras e viajou pelo Brasil, de carona pelas estradas (até em bicicleta) e se apresentando em festivais. Por alguns anos teve problemas com o vício em bebida alcoólica, mas conseguiu se curar em pouco tempo.
Fonte: Wikipédia