Boa Esperança recebe as semifinais e as finais do 49º Festival Nacional da Canção. As etapas vão ser realizadas nos dias 5, 6 e 7 de setembro. A cidade é berço do Festival.
O Festival Nacional da Canção nasceu em 1971 embalado pelo sucesso dos festivais da TV Record, que revelaram grande parte dos principais compositores e intérpretes brasileiros. Realizado ininterruptamente durante 49 anos, consagrou-se como o maior evento do gênero em todo o país. O trófeu Lamartine Babo, que é entregue aos vencedores, passou a ser cobiçado por compositores de norte a sul do Brasil. O Fenac tem, como principal objetivo, incentivar e divulgar valores da música brasileira, sejam eles compositores, intérpretes ou instrumentalistas. Milhares de compositores de todos os estados brasileiros se inscrevem anualmente e 120 mostram o seu trabalho nas cidades que sediam o evento, apresentando a boa música que se faz no país.
REGULAMENTO E INSCRIÇÕES
Em breve, o Fenac irá divulgar o regulamento e abrirá as inscrições para a 49º edição. As novidades serão divulgadas no site e nas redes sociais do Festival Nacional da Canção.
CONHEÇA A HISTÓRIA DE BOA ESPERANÇA
Tudo começou no século XVIII, quando bandeirantes desbravaram florestas atrás de ouro das Minas Gerais No ano de 1795, aventureiros de São João Del Rey vieram até Lavras, na esperança de ali encontrar um lugar propício às suas buscas. Um deles, João de Souza Bueno, um caboclo de 30 anos, descendente do célebre Amador Bueno, caminhando mais que os outros, que pararam na região de Três Pontas, enveredou-se pelas matas da região e montou acampamento às margens do Córrego do Ouro, na intenção de explorar as vertentes do riacho, exatamente nos atuais limites daquele município de Boa Esperança. Dois anos mais tarde vieram ter ao acampamento de João de Souza Bueno, dois chefes de bandeirantes, vindos de Baependi e Aiuruoca, rumo ao Rio Sapucaí: os Capitães-Mor de Milícias José Alves de Figueiredo e Constantino D’ Albuquerque, a quem João de Souza Bueno abriu caminho pela floresta até Ribeirão de São Pedro, onde o capitão-mor de Milícia José Alves de Figueiredo resolveu seguir viagem, comprando por oito mil ducados uma extensão de terras de aproximadamente seis léguas. O outro Capitão-Mor Constantino D’Albuquerque prosseguiu até o local onde está Carmo do Rio Claro. Ali instalado, resolveu, então, o Capitão José Alves de Figueiredo, tomar providências para formar um povoado, conseguindo, para isso, a vinda do Padre Cleto e de algumas famílias. Por volta de 1804, com o apoio de outros chefes de família e proprietários de terras da região, Francisco José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das Cardosas, do Leitão e Manoel de Barros, proprietários do Barro, deram cada um pedaço de terra para o patrimônio da freguesia e deram início à construção da Capela de Nossa Senhora da Dores .
Aos 09 de junho de 1813 o povoado tornou-se freguesia, tendo sido suprimido de seu nome a palavra Pântano, substituída por Boa Esperança, inspirada na magnífica visão de sua Serra. Passou, então, a chamar-se Dores da Boa Esperança, nome pelo qual foi conhecida até o ano de 1938, quando passou a chamar-se apenas, Boa Esperança, (eis o porquê dos esperancenses serem também chamados de dorenses). Sob a Lei Provincial datada de 22 de junho de 1868, desmembrou-se do Distrito da Tutela do Município de Três Pontas, instalando-se a Vila de Dores de Boa Esperança. E, finalmente, a emancipação chega aos 15 de outubro de 1869 ,sob a Lei Provincial 1611 que elevou a Vila à categoria de Cidade.
SERRA DA BOA ESPERANÇA
A Serra da Boa Esperança é nacionalmente por causa da canção de Carlos Neto e a música de Lamartine Babo, que vários cantores populares e sertanejos gravaram.