O Fenac ajudou a projetar artistas que hoje são reconhecidos no cenário nacional. É o caso do cantor e compositor Dani Black, de 31 anos, filho de Tetê Espíndola. Ele se apresentou no festival ainda garoto e participou de várias edições do evento.
Cria do Clube da Esquina, Rodrigo Borges – filho de Marilton e sobrinho de Lô Borges – participou do Fenac em 2014. “Festivais assim arrastam multidões pelo interior do Brasil”, comentou ele. Naquele ano, canções de Lenine, Telo Borges (o tio de Rodrigo que ganhou o Grammy Latino 2003 com a música Tristesse) e Paulinho Pedra Azul disputaram o Troféu Lamartine Babo.
Ano passado, a cantora Thaylis Carneiro, de 31 anos, mineira de Leopoldina, venceu o festival com Carmim, composta por ela. Com 2,5 mil inscritos de 23 estados, o Fenac 2018 contou com significativa presença feminina. “Estamos dominando tudo. O bacana é que muitas de nós, como é o meu caso, interpretaram canções próprias, provando a força da mulher como compositora”, observou Thaylis, que estudou canto na Bituca – Universidade de Música Popular, em Barbacena.
Carmim, aliás, é mineira da gema. A música foi inspirada no curta-metragem homônimo rodado em Cataguases, onde Thaylis morava, produzido por um projeto social daquela cidade da Zona da Mata.