Considerado um dos eventos culturais mais importantes do interior do Brasil, o Fenac costuma atrair artistas de vários estados e também do exterior. Pela primeira vez, o evento aceitará apresentações on-line nas etapas classificatórias – 10% das 120 vagas serão destinadas a essa modalidade.
Débora Watts, que mora nos Estados Unidos, já se inscreveu. Cantora profissional desde 2001, ela ressalta a importância de projetos como o Fenac. “Principalmente para artistas como eu, que se lançam no mercado de forma independente. Depois de criada, a música é igual a uma criança: quer crescer, aparecer e brilhar para o mundo. Adotei a prática de sempre pesquisar a internet para ver para onde enviar meus filhos”, brinca.
“O nosso objetivo é fomentar a música em português produzida em todos os continentes”, afirma Cristina Marques, coordenadora do festival.
O Fenac ajudou a projetar artistas que hoje são reconhecidos no cenário nacional. É o caso do cantor e compositor Dani Black, de 31 anos, filho de Tetê Espíndola. Ele se apresentou no festival ainda garoto e participou de várias edições do evento.
Cria do Clube da Esquina, Rodrigo Borges – filho de Marilton e sobrinho de Lô Borges – participou do Fenac em 2014. “Festivais assim arrastam multidões pelo interior do Brasil”, comentou ele. Naquele ano, canções de Lenine, Telo Borges (o tio de Rodrigo que ganhou o Grammy Latino 2003 com a música Tristesse) e Paulinho Pedra Azul disputaram o Troféu Lamartine Babo.