A paraibana Madu Ayá, de 21 anos esteve no Fenac em 2018. É o segundo festival de que ela participa. O primeiro foi o Sonora – Festival Internacional de Compositoras, realizado no ano passado, em João Pessoa, sua terra natal. “Ele é mais para valorizar e evidenciar o trabalho de compositoras do que uma disputa propriamente. Mas o Fenac é o primeiro em que concorri a algum prêmio. Só de estar entre os 24 semifinalistas, num universo de 2.500 artistas, já é uma conquista”, celebra Madu, que canta desde criança.
A paraibana conta que nunca fez curso na área e diz que aprendeu a cantar, compor e tocar sozinha. “Uma coisa foi levando à outra. O lado compositora veio naturalmente e surgiu na mesma época em que comecei a cantar. Gosto muito de MPB e tenho um trabalho autoral”, diz. No Fenac, Madu concorreu com sua canção Me tira d’eu, que, segundo ela, tem uma pegada romântica. “Quando me apresentei na etapa de Extrema, foi interessante ver um monte de meninas falando que estavam me vendo como referência, já que, além de eu ser bem nova, cantei a minha própria música. É muito bacana ter esse retorno e ver que já sirvo de exemplo”, diz Madu, cujo nome de batismo é Mayara Fernandes. “Tive um sonho em que me chamavam de Madu. Isso já tem uns três anos e desde que adotei esse nome artístico – o Aya vem de Mayara –, as coisas começaram a fluir na minha vida”, diz. Paralelamente à carreira de cantora e compositora, ela estuda odontologia na capital paraibana. (Entrevista ao Estado de Minas)